Campo Verde sediou no último sábado (25) a primeira Copa Campo Verde de Bocha Paralímpica que teve a participação de 25 atletas locais, de Chapada dos Guimarães, Cáceres, Cuiabá e Várzea Grande. Realizado no Ginásio de Esportes Joubert Isaias Romancini, o evento contou com a presença da atleta da seleção paralímpica de golbol, Carolina Duarte e do coordenador do Centro de Referência em Esporte Paralímpicos de Várzea Grande, Altemir Trapp.
A realização da competição pode ter sido o pontapé inicial para que Campo Verde tenha um polo de referência em esportes paralímpico em parceria com o Centro de Referência de Várzea Grande e com o Comitê Brasileiro de Esportes Paralímpico. “Nossa ideia é tentar buscar esse centro de referência”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Lazer Esporte, Clemilson Carvalho do Nascimento. Atualmente, Mato Grosso conta com apenas dois centros de referências em esportes paralímpicos. Um em Várzea Grande e outro em Cáceres.
As primeiras tratativas para a implantação de um Centro de Referência em Campo Verde, de acordo com Clemilson Carvalho, já foram feitas e a propostas ganhou a simpatia do coordenador do Centro de Referência de Várzea Grande, Altemir Trapp, que destacou a realização da primeira Copa Campo Verde de Bocha Paralímpico, o que, segundo ele, gabarita o município a tornar-se referência em atividades esportivas para pessoas com deficiência física ou mental.
“Com certeza um evento como este demonstra todo o potencial e o interesse que o Município apresenta para a ‘realização’ de um núcleo do Comitê Paralímpico aqui no Município”, destacou Trapp, enaltecendo a organização e a infraestrutura esportiva existentes em Campo Verde. “Sem sombra de dúvida a estrutura é um diferencial”, ressaltou. “É um marco esse primeiro evento realizado. Posteriormente estaremos conversando com o secretário sobre a possibilidade de trazer para cá eventos de desenvolvimento do Comitê, como festivais paralímpicos e também um núcleo de atendimento para as modalidades que são trabalhadas aqui, fortalecendo cada vez mais as ações”, completou.
Trapp ressaltou também que a prática esportiva é fundamental para a inclusão e a reabilitação do portador de deficiência. “A gente entende a dificuldades que eles passam e a não oportunidade em estar praticando uma atividade física, seja para a saúde ou como treinamento. Para a pessoa com deficiência é essencial que nós tenhamos mais práticas como essa em nosso estado”, disse ele, referindo-se à Copa Campo Verde de Bocha Paralímpica.
Para Carolina Duarte, a interiorização do esporte paralímpico é de grande importância e fundamental como forma de valorização e de reconhecimento da pessoa com deficiência. Para ela, a realização de eventos esportivos voltados à PCD, dá a elas a oportunidade de mostrar suas capacidades, apesar das limitações. “Eu vislumbro com muita alegria esse evento”, disse ela, referindo-se à Copa Campo Verde de Bocha Paralímpico.
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