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RETALUDAMENTO

Trabalhos com maquinários na MT-251 começam em 30 dias; trânsito será bloqueado

Obra já teve início, mas ainda está sendo feita a retirada da fauna e flora local

02/09/2024 18h02Atualizado há 1 semana
Por: Bárbara Rosa
Fonte: Com Hipernotícias
Foto: Reprodução/Secom-MT
Foto: Reprodução/Secom-MT

O Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Padeiro, acredita que o trabalho dos maquinários no Portão do Inferno tenha início em 30 dias. A obra, que prevê o retaludamento do paredão, começou na semana passada, mas o que está sendo feito no momento é a catalogação e retirada da fauna e flora presente no local para o replantio, cumprindo com as condicionantes expedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) e o Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Com a operação das máquinas no trecho, o trânsito ficará bloqueado durante todo o dia, de segunda a sexta-feira. 

"Quando tivermos as máquinas trabalhando, vamos ter o tempo de interdição que será de 7h às 17h de segunda à sexta-feira. O trânsito será liberado - de segunda a sexta - das 18h até às 6h, no sistema pare e siga. E durante o fim de semana, liberado o trânsito, mesmo durante o período de obras, mas as máquinas não estarão trabalhando", explicou.

O secretário também afirmou que durante o trabalho haverá frequente monitoramento dos maquinários e de todo o morro, em razão de que, como já apontado pelos estudos, o local apresenta risco de desabamento e a operação das máquinas pesadas pode comprometer a estrutura do local. "Nada que nos traga problema. Queremos fazer a obra com a garantia que tudo vai dar certo", garantiu o secretário. 

A obra foi iniciada na semana passada e, nesta primeira etapa, está sendo feita a retirada da fauna e flora do local. Toda operação é feita com acompanhamento arqueológico, visto que, no local, também existe um sítio arqueológico.

"Temos que fazer as condicionantes que o Ibama colocou. Dentro das condicionantes que foram colocadas, nós temos que fazer o resgate de fauna e flora. Temos que guardar todo esse material que foi resgatado. Se nós encontramos algum bicho diferente, alguma planta, temos que ter um acompanhamento arqueológico. Dentro dessa obra de Chapada, temos uma empresa contratada para acompanhar tudo isso", explicou Padeiro.  

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