Uma pousada localizada no Lago do Manso em Chapada dos Guimarães estava sendo investigada por furto de energia. De acordo com o apurado pelos investigadores, que contaram com apoio de técnicos da Energisa e peritos da Politec, “houve manipulação do consumo de energia e medição de consumo de energia".
O laudo pericial constatou que somente uma fase estava fazendo a medição do consumo de energia e que o medidor podia ser ligado e desligado através da conexão de um fio preto. Quando o medidor está desligado, ele não faz a medição de consumo de nenhuma das fases. O medidor ficava no interior da propriedade e o acesso ao medidor era controlado por funcionários.
"Uma fase passava pelo medidor de consumo de energia, a outra fase estava ligada direto no disjuntor, sem passar pelo medidor. Qualquer um que tivesse acesso ao medidor podia fazer a manipulação da leitura do consumo de energia, e esse consumo só seria medido em uma fase da ligação bifásica. Se os equipamentos que funcionam com tensão 127V estiverem todos ligados na fase que não mede o consumo de energia, a medição seria divergente do consumo real. Os medidores e ligações de energia foram regularizados após os exames..." conclui laudo.
A Pousada contava com várias edificações, entre as quais, ao menos cinco delas, foi detectado o furto de energia.
De acordo com o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugenio Rudy Junior, o investigado irá responder pelo crime de furto de energia, cuja pena pode chegar até quatro anos de reclusão.
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