O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), comentou durante entrevista coletiva do Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP), nesta segunda-feira (09) em Cuiabá, sobre situação das queimadas, que têm atingido severamente o estado governado por ele e o Mato Grosso.
O Fiap é um evento que antecede a agenda do Grupo de Trabalho “G20 Agro”, que teve início nesta terça-feira (10) e se encerra na sexta-feira (13), em Chapada dos Guimarães.
Durante conversa com a imprensa, o chefe do Executivo paraense destacou que é preciso conscientizar a população de que não se pode utilizar essas práticas para pôr fogo no solo. Segundo ele, por isso o Estado do Pará, a exemplo de Mato Grosso, emitiu um decreto proibindo pelo prazo de 180 dias o uso de fogo seja em áreas de jurisdição estadual ou federal.
Em sua avaliação, diz, isto “empodera que os homens fiscalizatórios possam fiscalizar e agir naqueles que insistirem com este tipo de procedimento”. Em seguida, Barbalho pontuou que é necessário coibir a prática de incêndios criminosos que, segundo ele, devem ser investigados até as últimas instâncias e punidos.
“É importante que nós possamos compreender também que nestes casos existem atos criminosos que devem ser investigados e punidos e existe a incidência por conta da vegetação, dos ventos fortes e da elevação da temperatura, que é um componente que acaba incrementando de maneira absolutamente substancial a ampliação das áreas que sofrem com as consequências destes incêndios”.
Segundo o BDQueimadas, plataforma de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado do Pará contabailizava 8.220 focos de incêndio até o início da tarde desta segunda-feira, atrás apenas de Mato Grosso, que lidera entre as unidades da federação com 8.469 focos. O BDQueimadas permite análises espaciais e temporais de focos de queimadas detectados em imagens de satélites na América Latina.
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