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QUEIMADAS

Após fogo avançar sobre casas e áreas rurais, Corpo de Bombeiros monta posto em Chapada

Militares atuam na região desde sábado (21) e contam com apoio de avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes

25/09/2024 11h16
Por: Bárbara Rosa
Fonte: Com Assessoria
Fogo atingiu a estrada do Peba, na região do Rio Cachoeirinha, na noite desta terça-feira (24) - Foto: Ana Beatriz Hirooka
Fogo atingiu a estrada do Peba, na região do Rio Cachoeirinha, na noite desta terça-feira (24) - Foto: Ana Beatriz Hirooka

O alto risco gerado por um incêndio florestal em Chapada dos Guimarães, que atingiu casas e áreas rurais na região do Vale das Águas Claras nesta segunda-feira (23), levou o Corpo de Bombeiros a estabelecer um posto de comando para reforçar o combate às chamas na região. 

De acordo com o monitoramento por satélites, o incêndio teria começado no sábado (21) na região da MT-020, próximo à Comunidade Cachoeira Rica e, devido às condições climáticas, avançou para a região do Monjolo em alta velocidade e com várias frentes ativas.

O local exato onde o posto ficará instalado ainda está sendo definido pelos militares. “O posto de comando garante uma integração maior entre as equipes que estão em campo, o que irá resultar em um combate eficiente contra este incêndio. Este posto é equipado com monitoramento via satélite para o planejamento de estratégias ainda mais assertivas contra o fogo” explica o diretor operacional adjunto, tenente-coronel BM Rafael Marcondes.

Leia mais: Incêndio atinge Vale das Águas Claras e Defesa Civil pede evacuação; veja vídeos

A instalação do posto de comando vem após moradores demonstrarem desespero com a aproximação das chamas e pedirem ajuda em grupos de WhatsApp de Chapada, indagando os motivos da retirada da base do Corpo de Bombeiros que havia sido montada para atender aos focos de incêndio na região do Atmã no último mês.

Na terça-feira (24), sete equipes atuaram em campo, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes para o deslocamento rápido dos militares. Equipes da Desefa Civil e brigadistas autônomos também auxiliam no combate às chamas, que não foram extintas, mas estão controladas. 

“Estamos no momento mais crítico do período proibitivo, com umidade do ar baixíssima e altas temperaturas, por isso as chamas estão se propagando rapidamente, mas nossos militares estão em campo para conter o avanço do fogo. As ações de combate são planejadas de forma estratégica e, caso seja necessário, mais militares serão enviados para esta região”, explica o tenente-coronel.

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