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SANTANA
FOGO CRIMINOSO

Homem é preso acusado de provocar incêndio em condomínio de chácaras

Ele havia sido contratado para fazer a limpeza de uma propriedade, mas resolveu utilizar o fogo para isso

26/09/2024 11h26Atualizado há 2 semanas
Por: Bárbara Rosa
Fonte: Secom-MT e O Livre
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

As Forças de Segurança de Mato Grosso prenderam em flagrante, na noite desta quarta-feira (25), um homem suspeito de provocar um incêndio no Ecoville, um condomínio de chácaras entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, próximo à Estrada do Manso.

Conforme o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso foi acionado no início da tarde para
combater o incêndio na região, após a denúncia de um morador. Diante da suspeita de crime
ambiental, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) também foi acionada para investigar o caso.

Durante as investigações, o proprietário da área foi localizado e, em depoimento aos policiais, afirmou que havia contratado o suspeito para fazer a limpeza de sua propriedade, mas que o uso do fogo não foi uma determinação sua.

Segundo a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), o suspeito foi encontrado pela Policia Civil na MT-351,
conhecida popularmente como Estrada da Guia, e encaminhado para a Dema.

O Corpo de Bombeiros permanece no local fazendo o combate do incêndio, que atingiu diversas chácaras e, ainda, um morro na região, assustando os moradores.

Tolerância zero 

Em Mato Grosso, mais de 20 pessoas foram presas pelas Forças de Segurança do Estado por colocar fogo em plantações, florestas e áreas urbanas. Além disso, 112 pessoas foram indiciadas pelo crime ambiental a partir de 122 inquéritos instaurados.

A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) prevê em seu artigo 41, que provocar incêndio em mata ou floresta é crime, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. Já o Código Penal define como crime causar incêndio que coloque em risco a vida ou o patrimônio de outra pessoa, com pena de três a seis anos de reclusão, além de multa. Em casos mais graves, a pena pode ser ainda mais severa.

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