O Palácio do Planalto segue sendo pressionado pelo Centrão para fazer uma reforma ministerial e "abraçar" novos nomes de centro na gestão, diante do resultado das eleições e as dificuldades de controlar o gasto público. As informações são da jornalista Andreza Matais, do UOL.
Neste cenário, uma das pastas mais visadas é o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), comandado pelo senador por Mato Grosso licenciado Carlos Fávaro (PSD), que estaria sob risco de queda. A "reorganização" forçada, segundo a reportagem, quer emplacar o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) para a titularidade da pasta, assim que acabar seu mandato.
Seu apadrinhado, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), se articula para sucedê-lo na presidência do Legislativo, assegurando a Lira, forte capital político. Sua presença no Mapa ajudaria em seu projeto ao Senado em 2026.
Outra troca que estaria sendo articulada seria a saída do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que daria a vaga para o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nessa costura, Lewandowski iria para a embaixada do Brasil em Portugal. Sua atuação tem sido considerada fraca frente ao ministério.
Essa "reforma" garantiria a governabilidade ao presidente da República Lula (PT), garantindo apoio da Câmara e Senado, representadas por lideres e articuladores do chamado Centrão, núcleo de parlamentares que caminham sem "extremismo", mas seguindo sempre "sob o muro".
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