Criadas em 2008 durante o governo Lula, as UPAs mudaram o acesso ao atendimento médico emergencial. Em Chapada dos Guimarães, a nova unidade custou R$ 3 milhões e promete avançar os serviços de saúde locais.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) representam um marco na história da saúde pública no Brasil. Criadas em 2008, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as UPAs nasceram com o objetivo de desafogar os hospitais e garantir atendimento rápido a casos de emergência e urgência. A proposta fez parte do Programa Saúde Toda Hora, uma iniciativa voltada para a reorganização do Sistema Único de Saúde (SUS).
Antes das UPAs: o desafio das emergências
Antes da criação das UPAs, a população dependia dos hospitais gerais e das unidades básicas de saúde (UBSs) para tratar situações de emergência. Essa realidade sobrecarregava os hospitais, provocando filas intermináveis e comprometendo a qualidade do atendimento.
As UPAs surgiram para preencher uma lacuna importante entre as UBSs e os hospitais, atuando como centros intermediários para resolver até 97% dos casos sem necessidade de transferência hospitalar. Elas oferecem serviços de diagnóstico, estabilização e tratamentos de baixa e média complexidade, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana.
A evolução das UPAs
Desde 2008, o modelo das UPAs expandiu-se por todo o Brasil, sendo implementado com diferentes portes e capacidades, conforme a população atendida em cada região. Atualmente, existem mais de 900 UPAs em funcionamento, atendendo milhões de brasileiros anualmente. Apesar do avanço, muitas unidades enfrentam desafios, como a falta de recursos e de profissionais, o que impacta a qualidade do atendimento.
Em Chapada dos Guimarães, a Unidade de Pronto Atendimento teve um investimento de R$ 3 milhões e transformou o atendimento de saúde no município. A unidade está equipada para atender emergências e urgências, além de oferecer exames e serviços de observação.
O futuro das UPAs no Brasil
Apesar das conquistas, o modelo das UPAs ainda enfrenta desafios estruturais e financeiros que precisam ser superados para garantir seu pleno funcionamento. Investimentos em tecnologia, capacitação de profissionais e integração com outros níveis de atenção são fundamentais para o avanço desse modelo que, ao longo dos anos, tem salvado milhões de vidas e mostrado o valor de um sistema de saúde público acessível e eficaz.
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