O Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Chapada dos Guimarães (CMDCA-CG) está empenhado em descobrir onde estão e como são atendidas as crianças e adolescentes com necessidades especiais em seu território. A iniciativa, financiada por um convênio com a Eletrobrás, busca mapear tanto a zona urbana quanto a rural, visando subsidiar a formulação de políticas públicas mais eficazes e inclusivas.
O projeto, intitulado “Diagnóstico Territorial de Crianças e Adolescentes com Altas Habilidades, Superdotação, Deficiências, Neurodivergências e Transtornos Mentais”, conta com um investimento de R$ 70 mil das Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletrobrás. A ideia surgiu após a presidente do CMDCA-CG, Suzi Belo, participar de um curso sobre captação de recursos para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA), em Cuiabá.
Com o objetivo de traçar um panorama detalhado da situação das crianças e adolescentes com necessidades especiais, o CMDCA-CG instituiu uma comissão especial para conduzir o levantamento de dados. Um questionário foi desenvolvido e apresentado as representantes da rede de proteção à infância e adolescência durante reunião realizada em 14 de fevereiro.
Secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Educação destacaram que muitas informações já estão disponíveis nos cadastros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das redes de ensino, o que permitirá um cruzamento de dados para um diagnóstico mais preciso, especialmente na zona rural, onde o acesso a serviços é mais restrito.
A iniciativa conta com o apoio fundamental de diversos setores, incluindo Saúde, Educação, Assistência Social, Conselho Tutelar e sociedade civil. A integração entre essas áreas é essencial para garantir uma rede de proteção eficiente e abrangente. “Esse diagnóstico é fundamental para garantir que nenhuma criança ou adolescente com necessidades especiais fique invisível em nosso município. Saber onde estão e como vivem nos permitirá agir de forma direcionada”, destacou Suzi Belo.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 8,4% da população brasileira de até 17 anos possui algum tipo de deficiência. No entanto, muitos municípios ainda carecem de informações detalhadas sobre essa população. Com a contratação de uma consultoria especializada para conduzir o levantamento, Chapada de Guimarães espera obter dados concretos que permitirão a formulação de estratégias mais assertivas e inclusivas.
O CMDCA-CG aguarda a formalização do contrato com a empresa de consultoria para dar início ao diagnóstico. A expectativa é que, com os resultados em mãos, seja possível implementar políticas públicas mais eficazes, garantindo que todas as crianças e adolescentes com necessidades especiais recebam o suporte adequa
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