CHAPADA, SUA LINDA!Uma coluna que traz os melhores atrativos turístico de Chapada dos Guimarães com dicas importantes sobre cada um deles.
Cidades que cuidam da sua memória constroem um presente mais forte e um futuro mais promissor. Em Chapada dos Guimarães, o patrimônio histórico e cultural não é apenas uma herança do passado: é um ativo poderoso para o desenvolvimento econômico e social do município. Preservar igrejas, trilhas históricas, ruínas, casarões e tradições locais é uma forma concreta de manter viva a identidade da cidade — e também de gerar novas oportunidades.
Além do valor simbólico, os bens tombados e reconhecidos como patrimônio contribuem diretamente para o turismo cultural, que atrai visitantes interessados na história, na arquitetura, na gastronomia e nas experiências autênticas da região. Locais como a Igreja de Santana, o Cemitério da Piedade, o Chalé dos Governadores, entre outros, despertam o interesse de turistas de todo o Brasil e até de outros países.
A visitação a esses espaços movimenta a economia local, beneficiando restaurantes, pousadas, guias, artesãos e produtores culturais. Com isso, a preservação deixa de ser apenas uma ação de proteção ao passado e passa a ser uma estratégia concreta para o crescimento sustentável da cidade.
Investir em ações educativas, políticas públicas e incentivos para conservação desses bens é fundamental. Chapada dos Guimarães tem um enorme potencial para se firmar como referência no turismo histórico-cultural em Mato Grosso. Valorizar seu patrimônio é garantir que as próximas gerações também possam se orgulhar da cidade e crescer com ela.
Localização: Praça Dr. Wunibaldo, Centro
Tombamento: Pelo IPHAN em 1957 (processo nº 553-T-1957)
Destaques: Construída em 1779, é o último remanescente do barroco em Mato Grosso. Possui talha de madeira policromada e azulejos portugueses do período pombalino.
Localização: Rua Ver. José Sousa, Largo da Piedade
Tombamento: Pela SECEL em 2009 (Portaria nº 019/2009)
Destaques: Construído por volta de 1800 com pedra canga, é um exemplo raro de construção da época.
Localização: Comunidade da Casca
Tombamento: Pela SECEL em 2009 (Portaria nº 008/2009)
Destaques: O chalé, de 1929, e a usina, de 1928, foram importantes para a geração de energia elétrica na região.
Localização: Rodovia MT-251, km 43
Tombamento: Pela SECEL em 2007 (Portaria nº 019/2007)
Destaques: Inclui cinco quedas d’água, uma nascente e um sítio arqueológico com ruínas de um engenho do século XVIII.
Localização: Zona rural de Chapada dos Guimarães
Reconhecimento: Certificado pela Fundação Cultural Palmares em 2005
Destaques: Comunidade remanescente de quilombo, reconhecida como patrimônio cultural imaterial.
Localização: Rodovia MT-251, km 8
Tombamento: Pela SECEL em 2010 (Portaria nº 014/2010)
Destaques: Ponto turístico com vista panorâmica da planície pantaneira e de Cuiabá.
Localização: Rodovia MT-251, aproximadamente 36 km de Cuiabá
Tombamento: Pela SECEL em 2009
Destaques: Primeira fazenda de cana de Mato Grosso, fundada por Antônio de Almeida Lara. Possui casarão de 1929, roda d’água e capela protestante de 1958.
Localização: Região de Chapada dos Guimarães
Tombamento: Pela SECEL em 2009 (Portaria nº 007/2009)
Trilhas: Mata Fria, Tope de Fita, do Matão, do Carretão, do Magessi, Quebra Gamela e do Xavier
Destaques: Trilhas históricas utilizadas por comunidades locais, com importância cultural e turística.
Proteger o patrimônio é uma escolha coletiva — e urgente. Em uma cidade como Chapada dos Guimarães, rica em memórias e beleza, cada trilha, cada construção antiga, cada tradição popular conta uma parte de quem somos. Ao preservar esses bens, mantemos viva a alma do lugar e criamos novas oportunidades para a economia criativa, o turismo sustentável e a educação das futuras gerações.
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