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SANTANA
CONTRATO DE 1977

Diego defende plano diretor para o turismo de Chapada dos Guimarães

Projeto foi concluído em janeiro de 1979 e, desde então, muito pouco foi feito para potencializar o turismo em Chapada

15/10/2024 11h34
Por: Bárbara Rosa
Fonte: Com Gazeta Digital
Contrato entre a Embratur e o arquiteto Lúcio Costa foi assinado em 1977 - Foto: Reprodução/João Paulo Paes
Contrato entre a Embratur e o arquiteto Lúcio Costa foi assinado em 1977 - Foto: Reprodução/João Paulo Paes

O Governo de Mato Grosso e a Prefeitura de Chapada dos Guimarães assinaram, em 12 de outubro de 1977, um contrato para a elaboração do Plano Diretor do Turismo do município. O projeto ficou a cargo do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, um dos responsáveis pela criação de Brasília. Os recursos para o trabalho foram viabilizados por meio de um convênio celebrado pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).

O trabalho feito por Lúcio em parceria com a filha, Maria Elisa Costa, e o arquiteto Paulo Hermanny Jobim, foi concluído em janeiro de 1979, mas seu único legado foi a colocação de uma placa às margens da MT-251. Desde então, muito pouco foi feito para potencializar o turismo em Chapada, dificultando o desenvolvimento do município e afetando negativamente a população da cidade.

Para o deputado Diego Guimarães (Republicanos), o registro histórico da placa resgatado por João Paulo Paes e divulgado por ele nas redes sociais é um dos grandes símbolos do atraso vivido pela população de Chapada e seus setores comercial e de serviços.

“Passado quase meio século da assinatura desse convênio, quase nada foi feito no sentido de potencializar Chapada dos Guimarães de forma a fazer com que o município cumpra com a sua vocação, a de ser um dos principais destinos turísticos do Brasil”.

Guimarães lembra que, desde a conclusão do trabalho de Costa, muitos governadores passaram pelo Palácio Paiaguás, muitos prefeitos comandaram Chapada dos Guimarães e, mesmo assim, o plano diretor não saiu do papel. “Claro que tivemos obras importantes na cidade e na MT-251, que liga Chapada a Cuiabá, mas nada com a magnitude que o município precisa e merece”.

Por conta disso, Diego, que coordena a Frente Parlamentar do Comércio da Assembleia Legislativa, defende que o Poder Público retome a iniciativa de 1977 e, enfim, elabore e coloque em prática uma política para dar a Chapada o protagonismo que ela merece. “Seguimos lutando, defendendo quem gera emprego e renda. Esse é o nosso papel, viabilizar formas de garantir que o potencial turístico de Chapada seja explorado. Ganharemos todos nós”.


Placa que celebra o contrato, colocada às margens da MT-251 - Foto: Reprodução/João Paulo Paes

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