A Escola Municipal Santa Helena recebeu nesta semana mais uma edição do Círculo de Paz da Justiça Restaurativa, promovido pela Prefeitura de Chapada dos Guimarães, por meio da Secretaria Municipal de Educação. A ação teve como tema “Estresse e Ansiedade” e foi voltada aos profissionais da educação da unidade.
Conduzido pelas facilitadoras Edilene Siqueira e Thaís Amorim, o encontro proporcionou um espaço seguro para o compartilhamento de experiências, sentimentos e estratégias de enfrentamento das dificuldades do cotidiano escolar. Também foram promovidos momentos de cuidado e acolhimento, fortalecendo os vínculos interpessoais dentro da escola.
De acordo com a psicopedagoga Vera Segal, responsável pela execução da iniciativa, os Círculos de Paz serão realizados mensalmente em todas as escolas da rede municipal, envolvendo também pais, alunos e demais funcionários. A primeira ação do ciclo aconteceu nesta semana na escola da comunidade Jangada Roncador.
“O foco é o bem-estar emocional dos educadores”, explicou Vera. “Queremos oferecer um espaço de escuta, empatia e acolhimento dentro das escolas.”
Para Edilene Siqueira, facilitadora do círculo, iniciativas como essa são essenciais: “Cuidar de quem cuida é fundamental. Foi gratificante contribuir para um ambiente mais acolhedor. Momentos assim reforçam a importância de olhar para o outro com sensibilidade”, destacou.
O projeto é idealizado pelo juiz coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), Dr. Leonísio Salles, e será desenvolvido ao longo do ano com planejamento mensal.
Os Círculos de Paz — também conhecidos como círculos restaurativos ou de construção de paz — são metodologias que promovem o diálogo, a escuta ativa e a responsabilização. São estratégias eficazes no enfrentamento da violência escolar e na prevenção da evasão, por criarem ambientes de convivência mais saudáveis.
Inspirada na Justiça Restaurativa e respaldada pela Lei nº 13.663/2018, que inclui a cultura de paz entre as diretrizes da educação básica, a iniciativa reforça que todos os participantes têm igual valor e dignidade, e vai além da resolução de conflitos, buscando construir coletivamente um ambiente mais humano e equilibrado.
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