Quando o modelo científico atual surgiu, após a Idade Média europeia e no embalo do Iluminismo, a maior preocupação estratégica era de não contrariar a Igreja.
A saída foi o dualismo. Tal qual os conceitos de Deus e diabo, céu e Terra, paraíso e inferno, bem e mal, surgiu uma ciência necessária, mas fatalmente limitada pelo dual. É bem verdade que esta polaridade projetou o tridimensional. Mas, não passou disso.
Quando a quântica surgiu, nos anos 10 do Século XX, algo mudou. E veio Einstein e a Relatividade em meados do Século, tudo passou por Hawking nos anos 60, mas este conhecimento não chegou de forma ampla às escolas.
Aparentemente, o meio científico criou uma espécie de “ciência paralela” para tratar em separado desta linha de conhecimento. Até hoje o meio acadêmico ensina e sustenta a ciência dualista para um mundo de apenas três dimensões.
Os tempos, contudo, são outros. A perda de sentido da vida para a maioria dos humanos, a crise energética e ambiental causada por um modo de produção destruidor, além da desigualdade socioeconômica mundial, deixam claro que está tudo errado.
O dualismo chegou a uma encruzilhada: Em um sentido, rumamos para o inevitável caos da insustentabilidade. Em outro, precisamos rever tudo, aceitar nossa essência imaterial e reaprender a ser um “ser humano”.
A ciência continua sendo a chave. Mas, ao que parece, a porta só se abre de lá para cá. Será?
Sensação
Vento
Umidade