Sensação é uma coisa do corpo. A comida gostosa que te delicia, o gole gelado que te anestesia, a fragrância envolvente que lhe acalma, o som que gira em torno da sua cabeça, ou as cores que tonalizam seu dia.
Sentimento é coisa da alma. O amor que se sente sabe-se lá de onde, a gratidão íntima por algo que a pessoa nem sabe que o fez, a compaixão por alguém que nem se conhece, as saudades de algo que nem lembramos se vivemos, ou não.
Sensação é tônico. Sentimento é energia.
Uma sensação boa gera sentimento bom. E o bom sentimento devolve ao corpo sua boa energia, tonificando-o.
Fica evidente que sensações ruins geram sentimentos ruins que nos devolvem vibrações tóxicas, certo?
Por isso, a boa prática é cultivar boas sensações para colhermos bons sentimentos. Isso é saúde!
Mas, se sensações são ligadas ao corpo e o corpo é o veículo da vida diária, é no cotidiano que nos curamos ou adoecemos. Das pequenas às grandes coisas, do ato mais planejado ao instantâneo involuntário.
O que se come? O que se bebe? O que cheira? O que se ouve? O que se vê? O que se pensa?
Em outras palavras, o que se sente?
Fica aqui um convite para auto observar suas sensações e, de fato, sentir se ela lhe faz bem. Se sim, aproveite nas colheitas da alma. Se não, é chegada a hora de mudar as sementes que estão sendo plantadas.
Como? Buscando as boas sensações.
Quando? Depois que abrir os olhos e antes de fechá-los.
Sensação
Vento
Umidade